segunda-feira, 9 de maio de 2011

That's life...

What would life be without suffering?

That's my basic question...

But when it comes to love... I think I had enough...

sábado, 5 de junho de 2010


Ganhei a série Capitu de aniversário antecipado e vi pela segunda vez, terminei de ver os extras de Capitu… E depois disso minha indignação à recusa do brasileiro à série só aumentou... Como alguém não pode gostar de uma obra prima como foi essa serie?! Tudo que eu havia feito de análise da série, eu supunha que fosse somente uma visão imatura e principiante de uma adolescente. Mas não... Nos extras, o Fernando Carvalho (diretor) disse exatamente tudo que eu já havia pensado, e um pouco mais, é claro, mas com palavras mais bonitas. Palavras de um poeta, palavras de um artista.

Dom Casmurro, com certeza foi uma das obras primas brasileiras mais interessante de todos os tempos, e para mim, a melhor. Machado de Assis, um gênio e orgulho para nossa pátria, foi um exemplo de homem. Sua história de vida mostra que um gênio nasce, não se constrói, apenas se pode aprimorar. Pois um homem que teve a vida como a dele, tem todas as chances de não ser nada na vida, a não ser um homem sem esperança e sem destino. Mas ele foi além e formou obras que ajudassem o nosso povo a compreender melhor o que somos. Ajudou a passar ao nosso país, as idéias e compreensões sobre a vida, de Shakespeare e tantos outros. E me ajudou a ver o mundo de outra maneira.

A série, apesar de sua lentidão, não me aborreceu. Pelo contrário! Me deliciava com os longos momentos mergulhados em umas simples passagem. Porque me dava tempo de além de entender a mensagem passada, ir além! Viajar pelo mundo e pelo espaço em um minuto. E quando voltava, já era outra pessoa. Cada segundo foi necessário, cada palavra... Falando em palavra, o fato de, textualmente falando, Capitu não ter sido uma adaptação e sim uma REPRESENTAÇÃO fidelíssima ao texto de Dom Casmurro, me deixou em êxtase! Escutar a palavra de machado saindo cautelosamente dos corações de todos os atores é impagável. E todo o ambiente criado é tão envolvente, tão enigmático e simples, que podemos ver a verdade na atuação... A verdade na direção... E em tantas outras coisas... Enquanto vejo a série, mal consigo piscar, me sinto tão envolvida por essa história que interromper o DVD quando estou assistindo é uma dor no coração.

As mudanças feitas para Capitu, esteticamente, não poderiam ser mais perfeitas... Um único cenário... É só o que posso dizer... Como alguém consegue fazer um ÚNICO cenário transparecer a energia de tantos cenários distintos? Mesmo vendo que é o mesmo local, mesmo penando: “Eu já vi esta pilastra!”, é como se eu nunca tivesse visto aquela antiga e encantadora casa em toda a minha vida. E essa é a prova de que cinema e teatro podem viver de mãos dadas! Para que não existam mais homens do teatro que digam: “Cinema não é arte” e cineastas que digam: “Teatro é puro barroquismo, tudo em seus extremos!”, essa série conseguiu unir as duas coisas de uma maneira tão bela e harmônica... Mostrou que cinema É arte e que a vida É barroca... Afinal, “A vida é uma ÓPERA”.

O livro, e por conseqüência, a série, estão cheios de reflexões sobre a mente do ser humano.... Mas um dia desses, como eu faço muito, comecei a conversar comigo mesma (Louca? Talvez): “Por que tentamos fazer analise de tudo? Para quê fazemos isso? Afinal, nunca vamos sabe nada com a maior certeza. O mundo está cheio de bipolaridades e varias possibilidades de realidade! O ser humano tenta dar explicação para tudo, e no final, sempre o que resta é uma incógnita de um ciclo vicioso”. Então comecei a pensar: “Talvez, se eu tentar ser mais evoluída e não pensar em “porquês” eu possa me sentir melhor...” Aí me veio à cabeça: “ Mas isso é do ser humano... Se eu não for ser humano... O que serei? Afinal, nós só conhecemos uma realidade e uma maneira de ser.... Ser Humano...” Foi então que eu cheguei à conclusão de que não adianta lutar contra a nossa natureza... E que continuemos fazendo perguntas mirabolantes a tudo, porque essa é a nossa beleza. Essa é a nossa diferença do resto dos animais... Isso que faz da arte uma coisa tão bela e enigmática... É isso que faz de nós Humanos... Então, sejamos Humanos.

Voltando a série, e sem mais tentativas filosóficas, falemos das oposições. Por mais que a série possa parecer estranha e forçadamente alternativa, deve-se ler nas entrelinhas. Tudo está ali por um motivo... Os objetos modernos em contraposição à história e às roupas, por exemplo... Para quê? Para deixar a história atemporal... Mostrar que essa mesma história pode ter passado na idade média, na época das cavernas, hoje em dia, em 3080... As constantes imagens sem sentido que aparecem dos próprios personagens fazendo coisas fora do real, como Escobar dançando no seminário... Para quê? Mostrar o que é o sentimento que querem passar sem que o telespectador veja diretamente ou que seja explicado oralmente... Para tentar deixar o povo um pouco mais perceptivo e parar de querer tudo diluído para eles, já nem digo mais mastigado, e sim diluído.

Em resumo... Essa é a produção audiovisual da minha vida... Uma que sempre irá me tocar e me fazer pensar no sentido da mente humana todas as vezes que a assistir... E viajar na eterna elipse de incógnitas que é o cérebro humano. Recomendo Capitu a qualquer um que esteja disposto a abrir sua mente e sair dos estereótipos temporais e cinematográficos... À qualquer pessoa que se arriscar a ver a série e gostar, eu digo: "Parabéns... Você quebrou a barreira do ordinário..."


見,朋友

sábado, 8 de maio de 2010

Essa Metarmofose Ambulante

Quando eu cheguei, estava nervosa.... Com medo... Insegura... Pensando no que iam pensar de mim? Se eu ia me encaixar... Se eu gostaria tanto a ponto de não querer voltar... As coisas mudaram... Eu comecei a ficar mais confiante. As pessoas não me davam mais medo, a escola finalmente parecia uma coisa normal e rotineira, eu já tinha amigos fixos pra conversar e passar o tempo, minha saudade de casa estava controlada, não curada, mas controlada. E eu vejo essa coisa... Chamarei essa coisa de pássaro azul... Todos os dias eu olhava esse pássaro, olhava, mas não o via. Afinal, minha mente estava ocupada de mais pra ver qualquer coisa além dos meus deveres como estudante, como neta, como filha distante, como adolescente... E nesse dia que eu realmente VI esse pássaro, pude perceber a estranha sensação que essa criatura despertava em mim. Todos os dias eu chegava feliz na escola o pássaro azul cantava feliz para mim... E enfim, as coisas mudaram de novo. A insegurança voltou a me atormentar... Minha mãe passava por momentos difíceis e eu não podia fazer nada para mudar isso... Na verdade.... Eu pensava que EU era o motivo de sua depressão... E eu me perdi no labirinto da mente humana... Minha vontade era de voltar pra casa.... Eu estava muito confusa...Não fazia nada com alegria... olhava para tudo, mas não via nada...Como eu voltei a não ver mais esse pássaro... Ele continuava a cantar todos os dias para mim, e de cabeça baixa, eu me esquivava e fugia sem dizer uma só palavra. Algo dentro de mim dizia para eu pelo menos sorrir para esse pássaro encantador, mas eu não conseguia... E um dia, o pássaro azul deixou de cantar para mim. A tempestade passou e eu voltei a ser a garota sorridente de sempre... Mas uma coisa me incomodava... O pássaro não cantava mais... Mas eu pensei essa ser mesmo a melhor maneira... Porque mesmo eu estando feliz, eu ainda queria voltar para casa, não urgentemente e sim, aproveitar meu tempo de escapada... E se esse pássaro voltasse a me encantar, eu poderia não querer deixar de escutar sua cantoria, mas também querer voltar ao meu lar ... Bom... Mais uma vez, a confusão dominaria meu cérebro. Distante do pássaro, eu estava bem, com meus amigos, minha família.... Mas um dia esse pássaro veio em minha direção.... E eu o vi mais do que nunca... Agora, eu só peço a Deus que essa encantadora criatura não me prenda em sua imagem e que eu possa voltar para casa com o coração em paz... Se ao menos eu conseguisse me afastar dessa misteriosa ave... Mas o quanto mais eu tento me afastar, mais perto eu chego... [É gente... Eu voltei pro blog pra ficar ^^] Adéu, amics

quinta-feira, 8 de abril de 2010

















"Calma mamãe...
Eu juro que não é caquinha..."




[Essa foi pra desenferrujar, já escrevo mais]

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Primeira Carta da Espanha

[Vamos fazer assim, já que mandar correio pra todo mundo 'e caro, vou fingir que isso aqui 'e o correio... Então, para mandar noticias, escreverei aqui, sim?]

Estou a mais de uma semana em Barcelona e a experiência tem sido fabulosa.

Ainda estou em um apartamento provisório, não é bom nem ruim, dá pro gasto. E segunda estarei no apartamento definitivo.... Esse sim é uma beleza!

Já comecei a estudar em uma escola que tem mais aulas em Castelhano que em Catalão (coisa rara por aqui)... As duas línguas são fáceis de entender quando se lê, mas quando falam é um Deus nos acuda. As pessoas são muito educadas (igual o Brasil, am? puff... té parece), um pouco diferentes porque quando ficam nervosas são de dar medo... Mas me receberam muito bem na escola e todos falam comigo... Quero dizer... Quando entendo, né? xD Porque mesmo as duas línguas sendo muito parecidas com o Português, o Catalão principalmente (acreditem se quiserem) a pronuncia deles é muito estranha e a rapidez com que eles falam é muito doida...

Bom... No geral está tudo ótimo (tirando é claro a saudade de casa e dos amigos...) e até tenho pegado o metrô, que aqui é uma beleza! A gente não tem carro aqui, na verdade, poucos tem.

Saudades enormes de todo mundo e ate logo...

Beijos

Hasta Luego

sábado, 9 de janeiro de 2010

Estou voltando hj pra Brasília.... e vou embora dia 19, então... tenho muito o que fazer....

Nervous? Of Course!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

AVATAR

Bom... Não sou critíca de cinema, mas como dizem: "Todo mundo é um crítico". Então vamos lá...



Avatar...






Primeirmamente, quando vi o começo do trailer antes de começar "This is it" gritei em meus pensamentos: "AVATAR! Finalmente!! "(pensava em avatar, a lenda de Aang). E de repente vi aquelas coisas azuis...



Pensei:"Bom... Isso não é avatar..."



Claro que de cara eu já não quis ver o filme...



Mas nessa sexta feira, depois de uma guerra de balões d'água no parque da cidade a galera quis ver Avatar...



Pensei: "Ohh!! Hell no maaan!"



Mas eu fui... Bom... Como é o filme?



CLICHÊ! Simplesmente igual Pocahontas! A nativazinha que quer mostrar pro cara como é lindo o mundo dela... Os vilões são militares e etc etc...



Aff...



Mas quer saber? Esse filme é do CARALHO!!



Meu DEUS!!



Como eles conseguiram deixar algo tão clichê ORIGINAL?!?! Eu veria esse filme mais umas mil vezes!!

Uma dica: Antes de julgar algo, vejam!!



Eu queria ser Na'vi.... snif